domingo, 13 de outubro de 2013

Crateras secundárias nas proximidades de Mare Moscoviense

Crateras secundárias na orla de uma cratera sem nome nas proximidades de Mare Moscoviense. Imagem obtida pela sonda Lunar Reconnaissance Orbiter, a 15 de Outubro de 2012.
Crédito: NASA/GSFC/Arizona State University.

A imagem de cima mostra um grupo de crateras secundárias localizadas nas terras altas adjacentes a Mare Moscoviense, no lado mais distante da Lua.

As crateras secundárias são produzidas pelo impacto de detritos arremessados durante a formação das crateras primárias. Estas estruturas podem ser difíceis de distinguir dos impactos primários, especialmente quando têm uma forma circular e um manto de ejecta bem definido, pelo que, frequentemente, constituem um problema para os cientistas quando pretendem contar crateras para determinar a idade de uma superfície planetária. Este método de datação assume que o fluxo de impactos se manteve constante desde o Grande Bombardeamento Tardio, um período que terminou há cerca de 3,8 mil milhões de anos.

A datação radiométrica das rochas lunares recolhidas pelas missões Apollo e Luna possibilitou a calibração do método de contagem de crateras, o que o tornou bastante fiável. Infelizmente, a estatística pode ser enviesada pela inclusão de crateras secundárias na contagem, o que cria a falsa impressão de uma superfície mais antiga.

Na imagem de cima podem observar que a distinção entre os dois tipos de crateras é, frequentemente, ambígua. Neste caso, as crateras secundárias encontram-se concentradas num pequeno aglomerado, o que denuncia a sua natureza. O seu ejecta é também significativamente mais brilhante que o da maioria das crateras nas áreas envolventes.

Podem explorar toda esta região aqui.

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